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Pink, 18, Campo Grande - MS, psicologia, música e um monte de outras coisas...


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Plug in Baby
Aline



terça-feira, novembro 30, 2004


Eu queria ficar para sempre assim como nós estamos. Você por dias no meu quarto. A gente conversando e rindo e abraçando. Relação perfeita. Quero ficar junto assim como estamos para sempre e eu não me importo que as pessoas pensem que existe segundas intenções. Nós sabemos que não há e isso basta. Amizade eterna e completa. Eu te amo de mais e amo seu abraço. E você me surpreendeu por conquistar minha confiança completa em tão pouco tempo, isso significa muito, principalmente para alguém que dificilmente confia.
Eu estou tentando, juro que me esforço e um dia vou conseguir encarar a distância de maneira diferente, de uma maneira mais feliz. Enquanto não consigo fico presa entre a insegurança e a revolta. Mas isso passa, passa sim!
Os momentos sempre foram perfeitos. Fazer bolo toda tarde e depois nos matar de tanto comer. Rir até chorar e ficar com dor na barriga. Aos berros te fazer matar aquelas demoniozinhos que o povo costuma chamar de baratas. Ficar deitado na cama ouvindo musica, rindo de piadas, de coisas inventadas e enchendo o saco um do outro. Contar casos, desgraças,sonhos, amores.
E para sempre vai ser assim. Você um cara super especial que me faz tão bem e eu essa guria que te ama pra sempre e que faz de tudo para te fazer feliz.

Te amo infinitamente e para sempre.






terça-feira, novembro 23, 2004



O que é isso em mim? Um sentimento? Uma força exterior? É...acho que é isso, uma força. Mas, será que ela tem nome? Será que ela é exterior mesmo ou eu carrego um pouco dela em mim? No momento eu não possuo respostas. A única certesa é de que "isso" é algo grande, perfeito, importante. Caso contrário não teria me carregado até aqui.
Talvez vocês não estejam entendendo do que isso se trata. Há alguns minutos atrás eu comecei a me perguntar [enquanto deitada na cama ouvindo "Use Your Illusion I"] "por que eu ainda não desisti?". Sabe, as coisas não estão fáceis. O ano está acabando e eu odeio isso, por que junto com o fim vem natal [pode me chamar de anormal, mas eu odeio natal, essa festa me deprime] e obviamente festa de ano novo [mesmo caso do natal]. Tudo em mim dói, fisica e emocionalmente, eu realmente gostaria de ficar o resto da semana deitada nessa cama. Mas não posso. Tenho três trabalhos da faculdade para fazer, mais outras tantas apostilas para ler e provas finais para fazer. E só para meu corpo pesar um pouquinho mais dentro de pouquíssimo³ tempo meu melhor amigo que amo tanto vai para outra cidade. "Não é o fim do mundo", eu sei que não, mas vai demorar até eu entender isso.
Então, eu fico maravilhada...por que eu ainda não desisti, não sucumbi?! E, lógico, não fico maravilhada só comigo. Seria muita arrogancia, afinal a minha pena é a das menores. Existem os outros. Existe esse mundo [que não é só feito disso] de guerras e pobreza. Por que ele ainda não parou? Por que não explodiu de vez? Acho que as pessoas são mais fortes do que isso. Fazendo essa reflexão eu descobri que eu sou mais forte do que pensava.
Mas até quando eu [e o resto do mundo] aguento? Até quando?






terça-feira, novembro 16, 2004


"O teu exército invadiu o meu país"


Invadiu. Derrotou. Tomou posse. Aqui estou eu e você sabe que já me ganhou. Mas esta distância ilusória criada por sentimentos negros queima esse fraco coração que só sabe te desejar.
Por que não relaxar e deixar acontecer? O que há de tão assustador nisso? Eu só sei que no próximo minuto você pode não estar mais aqui e eu terei perdido minha chance e você terá me perdido. Então só restarão lágrimas e arrependimentos. Não quero isso e por não querer espero arrumar coragem de te pegar nos braços e com um beijo sincero não mais te deixar fugir.

#texto meio antigo, já não faz muito sentido para mim, mas eu achei que foi bem escrito e não estou inspirada para fazer algo que esteja mais de acordo com o que sinto.






quinta-feira, novembro 11, 2004


Queria conseguir deixá-lo tomar-me nos braços e me amar sem medo de perdê-lo. Queria poder me concentrar simples e somente no prazer que a pele dele na minha proporciona. Queria ser capaz de me deixar levar em um beijo sem fim e sem comlicações.
Ah se eu pudesse me livrar dessa teia de medo, tudo seria tão diferente...Mas não. Não consigo colocar meus sentimentos nas mãos dele, naquelas mãos macias. A lembrança do abandono me assombra ainda e por isso deixo antes que eu seja deixada de lado e eu não aguento mais essa escravidão por que eu olho à minha volta e não tem ninguém. Eu expulsei todos.



% sem conselhos, por favor.






sábado, novembro 06, 2004


É difícil para mim imaginar um mundo onde não há escrita, poesia, muisia...inspiração. O que seria de mim sem Florbela Espanca, Àlvarez de Azevedo, Mário de Andrade, Fernado Pessoa, Dorothy Parker, Clarice Lispector, Pablo Neruda.....? O que seria de mim sem Monet, Degas, sem a melodia do rock 'n roll, a melancolia do blues e as batidas da música eletrônica? Ah um mundo sem isso seria tão vazio...
Não saberia viver, conviver, sobreviver com uma mente congestionada de idéias, não saberia deixar de expressar o subjetivo, o macabro, as lições que a vida tem me ensinado por que tudo isso, e mais talvez, faz parte de quem eu sou e tenho a necessidade de colocar para fora meus pensamentos, sonhos, medos. Façam eles sentido ou não.
Encosto a mão na caneta e ela pinta minha essência no papel, liberta meus monstros e anjos que não suportam mais ser secretos. E cada vez mais escrevo para aperfeiçoar meu escrever e cada vez mais leio para aperfeiçoar o meu sonhar.
Quando a inspiração me abandona me vejo sem chão, sem rumo, sem razão. Por isso respiro com alívio a cada texto escrito, mesmo que seja triste ou até macabro, pois meus textos são minha fuga das amarguras e por isso estou aqui à registrar minha paixão por esse mundo de idéias que me é permitido criar e expressar.






terça-feira, novembro 02, 2004


"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Não perdi nada”. Tenho que colocar isso na minha cabeça. Estava na internet procurando uma citação de Goethe que fala sobre iniciativa [coisa que eu não tenho] e acabei achando essa que também se encaixa com o que sinto hoje e ultimamente. Queria poder colocar a dor de lado e me lembrar dos bons momentos por que eles sempre existiram e foram muitos! Mas, agora só o que sinto é medo. Medo de perder, de ter que dizer tchau. Eu sei que ‘é a vida’, mas saudade dói e eu não quero ter que lidar com isso de novo! Ninguém quer...
Tanta coisa aconteceu ontem e hoje que me magoaram, me fizeram sentir raiva de mim e de outra. Coisas repetidas que me fizeram e hoje tornam a me fazer refletir, a questionar o meu jeito de ser, a não gostar o meu jeito de ser. Acho que só o que eu precisava agora era do colo dela e de muita coragem e muita mudança.

Cenas do próximo capítulo
Eu tinha escrito outra coisa para colocar aqui. Pois é, a inspiração me visitou e foi mais ou menos sobre ela que eu escrevi...sobre o que faria sem ela. Mas outros sentimentos passaram a martelar dentro de mim então esse post fica pra próxima.
[desculpe quem eu ainda não retribuí comentário, não estou com ânimo e tempo para isso]